Cientista Político e diretor do Instituto MAS Pesquisa, é entrevistado em matéria da Folha de S. Paulo.

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Para o cientista político, Marcos Agostinho, que acompanha as eleições na Grande São Paulo, a postura de gestores que evitam mencionar o apoio agora é também resultado de terem ficado ‘órfãos’ da chamada terceira via, que começou a ser construída no estado, mas não se concretizou no nome do ex-governador João Dória (PSDB).

“Aqueles que construíram sua carreira política e se mantém pelo bolsonarismo vão usar o Bolsonaro. Mas aqueles que pretendem pular fora do barco assim que essa onda passar vão continuar omitindo”, afirma. “No caso dos candidatos de São Paulo, muitos deles do Podemos, do PSDB e mesmo alguns do MDB, não tem necessidade de tanto se mostrar junto do Lula ou mesmo do Bolsonaro”, ressalta.

Agostinho cita que a escolha busca manter o poder dentro do mesmo grupo, além de ser uma estratégia do próprio marketing, pois em tese é mais simples para chegar nas pessoas com um nome conhecido. Porém, essas postulações afetam a igualdade na disputa eleitoral.”Há uma concentração de poder que não necessariamente vai trazer consequências para o resultado da gestão, mas do ponto de vista formal da democracia e da igualdade do exercício do poder, ele fica comprometido”, afirma.

Para ler a matéria completa, acesse o link https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/09/prefeitos-da-grande-sp-evitam-polarizacao-para-emplacar-familiares-na-disputa.shtml